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'''Telemedicina para combater coronavírus'''
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==Telemedicina para combater coronavírus==
  
 
O Brasil libera o uso da Telemedicina para o atendimento de pacientes durante a emergência do Coronavírus. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e a exposição ao vírus. [[https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/ministerio-da-saude-regulamenta-uso-de-telemedicina-para-combater-coronavirus.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa]]
 
O Brasil libera o uso da Telemedicina para o atendimento de pacientes durante a emergência do Coronavírus. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e a exposição ao vírus. [[https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/ministerio-da-saude-regulamenta-uso-de-telemedicina-para-combater-coronavirus.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa]]
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou em caráter excepcional e enquanto durar a pandemia de Covid 19 o uso da telemedicina. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta (19), o conselho reconhece a possibilidade de uso da teleorientação e o encaminhamento do pacientes em isolamento, o telemonitoramento e a teleinterconsulta, ou seja, troca de informações entre médicos para o auxílio diagnóstico ou terapêutico. No documento, o presidente do CFM diz que a medida foi tomada tendo em vista situação criada pela propagação descontrolada da Covid 19, da necessidade de isolamento social e de proteger a saúde dos médicos e dos pacientes. Desde o início da epidemia, o CFM tem sofrido pressões para regulamentar a telemedicina por meio de resolução. Em 2019, chegou a aprovar, mas acabou revogando por pressões dos conselhos regionais e de médicos. A última resolução é de 2002. "As várias consultas que aconteceram após a revogação atrasaram muito o processo e agora, com o coronavírus, fomos surpreendidos pela necessidade óbvia e premente da telemedicina", afirma José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina).
 
O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou em caráter excepcional e enquanto durar a pandemia de Covid 19 o uso da telemedicina. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta (19), o conselho reconhece a possibilidade de uso da teleorientação e o encaminhamento do pacientes em isolamento, o telemonitoramento e a teleinterconsulta, ou seja, troca de informações entre médicos para o auxílio diagnóstico ou terapêutico. No documento, o presidente do CFM diz que a medida foi tomada tendo em vista situação criada pela propagação descontrolada da Covid 19, da necessidade de isolamento social e de proteger a saúde dos médicos e dos pacientes. Desde o início da epidemia, o CFM tem sofrido pressões para regulamentar a telemedicina por meio de resolução. Em 2019, chegou a aprovar, mas acabou revogando por pressões dos conselhos regionais e de médicos. A última resolução é de 2002. "As várias consultas que aconteceram após a revogação atrasaram muito o processo e agora, com o coronavírus, fomos surpreendidos pela necessidade óbvia e premente da telemedicina", afirma José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina).
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Segundo ele, ainda que provisória e parcial, a autorização já é alguma coisa, mas existem lacunas importantes . "A teleconsulta não foi contemplada nessa medida. Nas próximas semanas, isso precisa ser objeto de revisão. A passos de corrida não de uma lenta caminhada", afirma. Ele cita, por exemplo, quadros virais que vão se tornar muito frequentes a partir de agora, como otites, rinites e laringites, e que ainda não será possível o médico fazer diagnóstico e prescrever a distância. [[https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2020/03/cfm-libera-a-telemedicina-no-brasil-para-conter-coronavirus.html]]
 
Segundo ele, ainda que provisória e parcial, a autorização já é alguma coisa, mas existem lacunas importantes . "A teleconsulta não foi contemplada nessa medida. Nas próximas semanas, isso precisa ser objeto de revisão. A passos de corrida não de uma lenta caminhada", afirma. Ele cita, por exemplo, quadros virais que vão se tornar muito frequentes a partir de agora, como otites, rinites e laringites, e que ainda não será possível o médico fazer diagnóstico e prescrever a distância. [[https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2020/03/cfm-libera-a-telemedicina-no-brasil-para-conter-coronavirus.html]]
  
'''Referências'''
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==  Consultório Virtual na APS ==
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Para viabilizar um meio de atendimento remoto da população pelos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), o Ministério da Saúde desenvolveu o Consultório Virtual de Saúde da Família em parceria com o Hospital Albert Einstein.
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Com a plataforma, os médicos vão poder atender os usuários que já eram acompanhados na unidade de saúde, assim como responder às demandas espontâneas de maneira mais segura. O gestor local já pode cadastrar os profissionais que pretendem usar a ferramenta.
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A primeira etapa para colocar em prática no território o uso do Consultório Virtual é selecionar os profissionais dentro do e-Gestor, a plataforma que reúne vários sistemas da APS. Esse registro é necessário para que a equipe de suporte da estratégia faça duas conferências, uma na base de dados do Conselho Federal de Medicina e outra no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Nesse primeiro momento, o cadastro é apenas para os médicos. Depois será aberto para os profissionais de enfermagem e, em seguida, para outros profissionais da equipe multiprofissional da Atenção Primária. [https://www.conasems.org.br/implementacao-do-consultorio-virtual-na-aps-para-atendimento-a-populacao/]
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==Referências==
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1 CANCIAN, Natália; FERNANDES, Talita. Ministério da Saúde regulamenta uso de telemedicina para combater coronavírus: Portaria prevê possibilidade de que médicos atendam pacientes e concedam atestado e receitas médicas a distância. ''Folha de São Paulo'', 23 mar. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/ministerio-da-saude-regulamenta-uso-de-telemedicina-para-combater-coronavirus.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
 
1 CANCIAN, Natália; FERNANDES, Talita. Ministério da Saúde regulamenta uso de telemedicina para combater coronavírus: Portaria prevê possibilidade de que médicos atendam pacientes e concedam atestado e receitas médicas a distância. ''Folha de São Paulo'', 23 mar. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/ministerio-da-saude-regulamenta-uso-de-telemedicina-para-combater-coronavirus.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
  
 
2 CFM libera a telemedicina no Brasil para conter coronavírus. ''Diário de Pernambuco'', Recife 19 mar. 2020. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2020/03/cfm-libera-a-telemedicina-no-brasil-para-conter-coronavirus.html
 
2 CFM libera a telemedicina no Brasil para conter coronavírus. ''Diário de Pernambuco'', Recife 19 mar. 2020. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2020/03/cfm-libera-a-telemedicina-no-brasil-para-conter-coronavirus.html
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3 CONASEM - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Implementação do Consultório Virtual na APS para atendimento à população. 22/05/2020. Disponível em: https://www.conasems.org.br/implementacao-do-consultorio-virtual-na-aps-para-atendimento-a-populacao/

Edição atual tal como às 14h51min de 16 de junho de 2020


Telemedicina para combater coronavírus

O Brasil libera o uso da Telemedicina para o atendimento de pacientes durante a emergência do Coronavírus. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e a exposição ao vírus. [[1]]


O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou em caráter excepcional e enquanto durar a pandemia de Covid 19 o uso da telemedicina. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta (19), o conselho reconhece a possibilidade de uso da teleorientação e o encaminhamento do pacientes em isolamento, o telemonitoramento e a teleinterconsulta, ou seja, troca de informações entre médicos para o auxílio diagnóstico ou terapêutico. No documento, o presidente do CFM diz que a medida foi tomada tendo em vista situação criada pela propagação descontrolada da Covid 19, da necessidade de isolamento social e de proteger a saúde dos médicos e dos pacientes. Desde o início da epidemia, o CFM tem sofrido pressões para regulamentar a telemedicina por meio de resolução. Em 2019, chegou a aprovar, mas acabou revogando por pressões dos conselhos regionais e de médicos. A última resolução é de 2002. "As várias consultas que aconteceram após a revogação atrasaram muito o processo e agora, com o coronavírus, fomos surpreendidos pela necessidade óbvia e premente da telemedicina", afirma José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina).


Segundo ele, ainda que provisória e parcial, a autorização já é alguma coisa, mas existem lacunas importantes . "A teleconsulta não foi contemplada nessa medida. Nas próximas semanas, isso precisa ser objeto de revisão. A passos de corrida não de uma lenta caminhada", afirma. Ele cita, por exemplo, quadros virais que vão se tornar muito frequentes a partir de agora, como otites, rinites e laringites, e que ainda não será possível o médico fazer diagnóstico e prescrever a distância. [[2]]


Consultório Virtual na APS

Para viabilizar um meio de atendimento remoto da população pelos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), o Ministério da Saúde desenvolveu o Consultório Virtual de Saúde da Família em parceria com o Hospital Albert Einstein.

Com a plataforma, os médicos vão poder atender os usuários que já eram acompanhados na unidade de saúde, assim como responder às demandas espontâneas de maneira mais segura. O gestor local já pode cadastrar os profissionais que pretendem usar a ferramenta.

A primeira etapa para colocar em prática no território o uso do Consultório Virtual é selecionar os profissionais dentro do e-Gestor, a plataforma que reúne vários sistemas da APS. Esse registro é necessário para que a equipe de suporte da estratégia faça duas conferências, uma na base de dados do Conselho Federal de Medicina e outra no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Nesse primeiro momento, o cadastro é apenas para os médicos. Depois será aberto para os profissionais de enfermagem e, em seguida, para outros profissionais da equipe multiprofissional da Atenção Primária. [3]


Referências

1 CANCIAN, Natália; FERNANDES, Talita. Ministério da Saúde regulamenta uso de telemedicina para combater coronavírus: Portaria prevê possibilidade de que médicos atendam pacientes e concedam atestado e receitas médicas a distância. Folha de São Paulo, 23 mar. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/03/ministerio-da-saude-regulamenta-uso-de-telemedicina-para-combater-coronavirus.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

2 CFM libera a telemedicina no Brasil para conter coronavírus. Diário de Pernambuco, Recife 19 mar. 2020. Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2020/03/cfm-libera-a-telemedicina-no-brasil-para-conter-coronavirus.html

3 CONASEM - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Implementação do Consultório Virtual na APS para atendimento à população. 22/05/2020. Disponível em: https://www.conasems.org.br/implementacao-do-consultorio-virtual-na-aps-para-atendimento-a-populacao/