Mudanças entre as edições de "Diretrizes Para o Tratamento da COVID-19"
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− | Falavigna M, Colpani V, Stein C, Azevedo LC, Bagattini AM, Brito GV ''et al''. Diretrizes para o tratamento farmacológico da COVID-19. Consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Rev Bras Ter Intensiva. 2020, v.32, n. 2, p. 166-196. | + | Falavigna M, Colpani V, Stein C, Azevedo LC, Bagattini AM, Brito GV ''et al''. Diretrizes para o tratamento farmacológico da COVID-19. Consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Rev Bras Ter Intensiva. 2020, v.32, n. 2, p. 166-196. Disponível em: [[Arquivo:Consenso Brasileiro.pdf|miniaturadaimagem]] |
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Edição das 16h09min de 29 de agosto de 2020
Em Consenso, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) apresentam 11 recomendações sobre as formas de intervenção na COVID-19 estudadas até o momento e se posicionam sobre cada uma delas.
Resumo das recomendações:
Recomendação 1: sugerimos não utilizar hidroxicloroquina ou cloroquina de rotina no tratamento da COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência baixo) Recomendação 2: sugerimos não utilizar a combinação de hidroxicloroquina ou cloroquina e azitromicina de rotina no tratamento da COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 3: recomendamos não utilizar oseltamivir no tratamento da COVID-19 em pacientes sem suspeita de infecção por influenza (recomendação forte, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 4: sugerimos utilizar tratamento empírico com oseltamivir na suspeita de síndrome respiratória aguda grave ou em síndrome gripal com fatores de risco para complicações, na qual não se possa descartar o diagnóstico de influenza (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 5: sugerimos não utilizar lopinavir/ritonavir de rotina no tratamento da COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência baixo) Recomendação 6: sugerimos não utilizar glicocorticosteroides de rotina em pacientes com COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 7: sugerimos não utilizar tocilizumabe de rotina no tratamento da COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 8: recomendamos utilizar profilaxia para tromboembolismo venoso de rotina em pacientes hospitalizados com COVID-19 (recomendação forte, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 9: sugerimos não utilizar heparinas em dose terapêutica de rotina no tratamento da COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 10: sugerimos não utilizar antibacterianos profilático em pacientes com suspeita ou diagnóstico de COVID-19 (recomendação fraca, Nível de Evidência muito baixo) Recomendação 11: recomendamos utilizar antibacterianos em pacientes com COVID-19, com suspeita de coinfecção bacteriana (recomendação não graduada)
As recomendações têm base nas evidências científicas, riscos de eventos adversos, benefícios, custos e acesso.
Referências
Falavigna M, Colpani V, Stein C, Azevedo LC, Bagattini AM, Brito GV et al. Diretrizes para o tratamento farmacológico da COVID-19. Consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Rev Bras Ter Intensiva. 2020, v.32, n. 2, p. 166-196. Disponível em: Arquivo:Consenso Brasileiro.pdf